25 de maio de 2008

Video conferência

A vídeo conferência proporciona a comunicação com falantes nativos e estudantes em lugares distantes. Ela pode ser mais complexa quando é feita por satélites, ou mais simples com o uso de uma câmera conectada ao computador.
Segundo Levy & Stockwell (2006, p.211) “A vídeo conferência não necessariamente significa apenas uma troca de vozes e imagens dos falantes.” Ao visualizar com quem está conversando, o aluno possui momentos de prática oral o que não é possível em um curso on line normal. Ainda é pouco usado devido às dificuldades de acessibilidade com qualidade de som e imagem, mas possui um enorme potencial no ensino-aprendizagem de línguas. Vejam por exemplo o congresso no Aulavox com a participação de 1489 pessoas e mais de 50 trabalhos inscritos que acontece nesta semana.

Ao falar de vídeo conferência Levy & Stockwell (2006, p.94) coloca como ponto positivo desta ferramenta a prática de aural skills, o que vocês acham?

Para leituras adicionais sobre desktop vídeo conferência leiam “Using Internet-based audio-graphic and vídeo-conferencing for language teaching and learning” (Regine Hampel and Eric Barber) in Language Learning Oline: Towards Best Practice (ed. Uschi Felix, 2003)

5 comentários:

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM disse...

Olá!

Sim, acredito que a vídeo conferência é uma ótima ferramenta para o ensino/aprendizagem de línguas. Mas como dito em Levy e Stockwell (2006), o som e imagem de qualidade são fundamentais nesse caso. Acredito também que há uma certa resistência em seu uso por expôr a face dos participantes,colocando-os em uma situação de face-threatening como na sala de aula tradicional, assunto este discutido por Paiva (2001). Ao contrário da maioria das ferramentas, as vídeo conferências exibem a imagem da pessoa, fato que pode provocar desconforto ou timidez na interação.

Helen

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM disse...

Olá!

Sim, acredito que a vídeo conferência é uma ótima ferramenta para o ensino/aprendizagem de línguas. Mas como dito em Levy e Stockwell (2006) o som e imagem de qualidade são fundamentais nesse caso. Acredito também que há uma certa resistência em seu uso também por expôr a face dos participantes,colocando-os em uma situação de face-threatening como discutido por Paiva (2001). Ao contrário da maioria das ferramentas, as vídeo conferências exibem a imagem da pessoa, fato este que pode provocar desconforto ou timidez.

Helen

Virgínia disse...

Oi Helen o uso da imagem realmente expõe o interagente se comparado com outras ferramentas.
Citanto também Paiva (2005)ainda estamos muito dependentes de construtos e metodologia de interação face-a-face.

Abç

Virgínia

Julieta Sueldo Boedo disse...

Concordo com vocês, Virgínia e Helen, é verdade que a vídeo conferência pode ser uma ótima ferramenta, mas também apresenta a dificuldade de expor o outro e fazer com que fique tímido, o que pode inibir a interação. Também acredito que ainda é complicado nos dias atuais, pois nem todas as pessoas tem um bom equipamento ou uma boa conexão a internet que permita que a vídeo conferência se desenvolva com uma boa qualidade e por igual para todos os participantes.

Daniervelin Pereira disse...

Olá, colegas,

Participei de uma vídeo conferência no ano passado e, como vários estados do Brasil estavam assistindo e várias pessoas queriam fazer perguntas, a questão do tempo pesou. A solução que encontraram foi disponibilizar um chat (Freenode) para que os interessados enviassem suas perguntas. Um moderador selecionava as mais interessantes e as fazia ao palestrante. As outras poderiam ser respondidas no próprio chat. Achei muito interessante essa tática porque também resolve o problema da exposição da face lembrado por vocês.

Abrs,
Dani